Resumo
A par das alterações sociodemográficas e clínicas da população idosa portuguesa, assistimos a alterações profundas nas dinâmicas e estruturas familiares, que por sobrecarga ou por ainda trabalharem, observamos um aumento do número de idosos institucionalizados em estruturas sociais. Estas constituem muitas vezes uma opção pela vigilância e segurança que providenciam, mas a violência e maus-tratos têm emergido de uma forma alarmante. A situação da violência e maus-tratos à pessoa idosa, diz respeito a todos nós, sociedade, seja pelos nossos entes queridos, seja pelo futuro que nos reserva. Neste sentido, urge a necessidade de planeamento de ações de sensibilização e de formação que permitam uma ação preventiva de maus-tratos e violência institucional em estruturas sociais de apoio à pessoa idosa.
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